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Saúde Infantil: 3 A Cada 10 Crianças Não Recebem Vacinação Para Prevenir Doenças
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Com avanços científicos e tecnológicos, as vacinas têm desempenhado um papel fundamental na prevenção de diversas enfermidades, contribuindo para a redução significativa de casos e óbitos
- Por Brendow Felipe
- 01/07/2023 19h36 - Atualizado há 1 ano
No cenário atual, em 2023, a imunização na infância continua sendo uma das medidas mais eficazes para proteger as crianças contra doenças infecciosas, garantindo seu desenvolvimento saudável e promovendo a saúde pública. Com avanços científicos e tecnológicos, as vacinas têm desempenhado um papel fundamental na prevenção de diversas enfermidades, contribuindo para a redução significativa de casos e óbitos em todo o mundo.
Um dos principais destaques nessa área é a ampliação do calendário vacinal, que se adaptou às necessidades epidemiológicas e às descobertas científicas. Novas vacinas foram introduzidas, proporcionando uma proteção mais abrangente. Além das vacinas já conhecidas, como a poliomielite, difteria, tétano e sarampo, outras foram adicionadas, como a vacina contra meningite B, a vacina contra o vírus sincicial respiratório e a vacina contra o rotavírus.
Graças à conscientização e ao esforço contínuo dos profissionais de saúde e das autoridades, a cobertura vacinal tem apresentado avanços significativos em todo o mundo. Campanhas de vacinação têm sido realizadas regularmente, com estratégias de alcance às comunidades mais vulneráveis. Isso tem contribuído para a redução de casos de doenças que antes eram mais comuns na infância.
Os benefícios das vacinas vão além da proteção individual. Quando uma parcela significativa da população é imunizada, ocorre o chamado efeito rebanho. Isso significa que, ao vacinar as crianças, estamos protegendo também os grupos mais suscetíveis, como idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Esse efeito coletivo contribui para a erradicação de doenças e para a redução do impacto econômico e social causado por elas.
Outra evolução importante em relação às vacinas na infância é a melhoria da sua disponibilidade e acessibilidade. Os governos têm investido em programas de imunização, garantindo o acesso gratuito às vacinas em postos de saúde e campanhas nacionais. Além disso, parcerias entre instituições de pesquisa, indústrias farmacêuticas e organizações internacionais têm impulsionado a produção e a distribuição de vacinas de qualidade.
A segurança das vacinas também é um aspecto fundamental. As agências reguladoras têm aprimorado os critérios de avaliação e monitoramento, garantindo que todas as vacinas disponíveis no mercado atendam aos mais altos padrões de qualidade e segurança. Estudos científicos robustos têm demonstrado a eficácia e a baixa incidência de efeitos adversos graves, o que reforça a confiança da população na imunização.
No entanto, mesmo com todos esses avanços, ainda existem desafios a serem superados. A disseminação de informações falsas sobre vacinas tem levado a movimentos antivacina, colocando em risco a saúde das crianças e a conquista de uma imunidade coletiva efetiva.
3 em cada 10 crianças no Brasil não receberam vacinas que salvam vidas, alerta UNICEF.
É fundamental que a sociedade, os profissionais de saúde e os meios de comunicação trabalhem juntos para combater a desinformação e promover a importância das vacinas.
Em suma, em 2023, as vacinas na infância continuam sendo uma ferramenta essencial para proteger as crianças contra doenças infecciosas. Com avanços científicos, ampliação do calendário vacinal, melhoria da acessibilidade e segurança das vacinas, estamos construindo um futuro mais saudável e promissor para as próximas gerações. A imunização é uma responsabilidade coletiva e um investimento no bem-estar de toda a sociedade.